OMS propõe Estratégia uma Estratégia para a Gestão dos Riscos de Catástrofe na Região Africana

OMS propõe Estratégia uma Estratégia para a Gestão dos Riscos de Catástrofe na Região Africana

Brazzaville, 20 de Novembro de 2012 -- A Organização Mundial da Saúde (OMS) está a propor uma estratégia para dar resposta aos impactos negativos sobre a saúde e a economia das catástrofes naturais ou provocadas pelo homem que frequentemente assolam a Região Africana. 
 
Esta estratégia, formulada pelo Escritório Regional da OMS para a África (OMS/AFRO), foi hoje apresentada pelo Director Regional da OMS para a África, Dr. Luís Sambo, na 62ª sessão do Comité Regional Africano da OMS, que está a ter lugar em Luanda, Angola.

O Dr. Sambo afirmou que tinha sido formulada pela OMS/AFRO e aprovada pelo Comité Regional, em 1997, uma estratégia anterior, que focava sobretudo a preparação e a resposta às catástrofes. No entanto, os recentes desenvolvimentos, na sequência de grandes catástrofes recorrentes, obrigaram a uma mudança de paradigma para a gestão de riscos de catástrofes, conforme o articulado na resolução da Assembleia Mundial da Saúde, a qual exorta os Estados-Membros a reforçarem os programas de emergências sanitárias e de gestão dos riscos de catástrofes.  

 “Assim, esta nova estratégia regional foca não só a resposta às emergências e catástrofes, e ainda o alívio das suas consequências, mas também a sua prevenção, através do reforço da gestão dos riscos, de acordo com a citada resolução” - explicou o Director Regional. 

Esta estratégia propõe seis intervenções prioritárias, consideradas o mínimo exigido pelos países para criar um ambiente favorável e formar capacidades de gestão dos riscos de catástrofes. Estas intervenções incluem a criação de leis e políticas apropriadas, a formação de capacidades adequadas nos ministérios nacionais da saúde para a gestão dos riscos pelo sector, e a realização de avaliações regulares para determinar quais as suas vulnerabilidades, assim como a sua capacidade de gerir as consequências para a saúde resultantes dessas catástrofes.

Outras intervenções são construir uma resistência comunitária, reforçar a preparação para a resposta, formulando, avaliando e revendo planos de resposta baseados numa análise abrangente dos riscos e no uso de indicadores adequados para gerar informação relacionada com as catástrofes.

A OMS estima que, em 2010, o continente africano tenha sofrido 69 calamidades que afectaram 9,9 milhões de pessoas.

Sexagésima segunda sessão do Comité Regional da OMS
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