"Staff" das Nações Unidas recebem formação sobre o Câncro
Praia, 14/06/2013 -- Numa iniciativa conjunta entre as equipas técnicas do VIH SIDA, comunicação, género, dispensário das Nações Unidas, do comité de aprendizagem e da Associação do Pessoal, o colectivo dos funcionários das Nações Unidas em Cabo Verde reuniu-se hoje, na sala de reuniões, para uma acção de formação e sensibilização sobre a prevenção do câncro da mama e da próstata.
Realizada em parceria técnica com a Associação Cabo-verdiana de Luta contra o Câncro (ACLCC), esta iniciativa contou com o envolvimento ao mais alto nível da Organização em Cabo Verde, tendo a Coordenadora Residente do Sistema das Nações Unidas, Sra. Ulrika Richardson-Golinski, convidado a todos para o encontro.
A sessão foi ministrada (em “Power-point”) pelo Presidente da Associação de Luta Contra o Câncro, Dr. Henrique Vera-Cruz, durante a qual falou do câncro na sua generalidade, com enfoque nos câncros da mama e no da próstata. Na sua apresentação, explicou o que é o câncro, como prevení-lo e como diagnosticá-lo precocemente, tanto ao nível do câncro da mama como no da próstata. O Dr. Vera Cruz realçou a existência de mais de 100 tipos de câncro, que podem afectar qualquer parte do corpo humano.
O Presidente da ACLCC enalteceu a importância da prevenção, tendo exemplificado os procedimentos práticos para o auto-exame da mama, que disse, deverá acontecer pelo menos uma vez por mês, apôs os dez primeiros dias da menstruação. Por outro lado ressaltou que o auto-exame da mãma não-substitui a mamografia regular de rastreio nem os restantes exames clínicos da mama.
No que concerne ao câncro da próstata afirmou que hoje em dia é considerado uma doença crónica, tendo falado dos factores de risco ambientais, como a exposição a fertilizantes, entre outros, que interferem na doença. Explicou entretanto, que antes de se desenvolverem quaisquer sintomas, pode ser feito um rastreio à população masculina. Os exames de rastreio, disse, consistem no Toque rectal (exame rectal digital), e na Análise clínica para o antigénio especifico da próstata (PSA).
O Toque rectal e o teste de PSA podem ser usados para detectar problemas na próstata, mas não mostram se é um câncro ou outro problema menos grave. O médico irá usar os resultados destes testes, para ajudar a decidir se deve continuar à procura de sinais de cancro ou não.
No final da sua apresentação, o Dr. Vera-Cruz respondeu às questões e perguntas apresentadas, tendo explicado a situação do país nesta área, que conta com a falta de técnicos, o que dificulta, disse, pensar num programa de rastreio a nível populacional. Considerou que apesar de tudo, a situação tem vindo a melhorar, devido a acções de formação e intervenções neste domínio.
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