Relatório relativo à Resposta Estratégica à COVID-19 na Região Africana da OMS: Fevereiro a Dezembro de 2020
Desde que foi registado o primeiro caso de COVID-19 na Região Africana da OMS, em Fevereiro de 2020, foram dadas respostas de adequação variada por todos os países da Região, com o apoio coordenado do Escritório Regional e de todos os parceiros. A pandemia de COVID-19 afectou, embora diferentes modos, os 47 países da Região, induzindo um impacto socioeconómico significativo.
No final de 2020, o número de casos registado no continente africano ultrapassava a marca dos dois milhões, incluindo cerca de 300 000 casos activos. As capacidades de resposta dos países foram reforçadas para conter e eliminar a pandemia de COVID-19 na Região.
Em Fevereiro de 2020, o Escritório Regional da OMS para a África publicou o Plano Estratégico de Preparação e Resposta à COVID-19 (PEPR). O PEPR foi actualizado em 4 de Maio de 2020. O PEPR enuncia uma finalidade: «Garantir que TODOS os países da Região Africana da OMS criem e mantenham as capacidades e os meios de resposta aos níveis nacional e subnacional para conter a propagação e reduzir o impacto da pandemia de COVID-19». O PEPR tem cinco objectivos estratégicos para combater a propagação e limitar os prejuízos causados pela doença, nomeadamente: 1) Reforçar os mecanismos existentes de coordenação regional para o apoio estratégico, técnico e operacional aos países, em colaboração com os parceiros aos níveis regional, sub-regional, nacional e internacional; 2) Intensificar as intervenções de capacidade operacional e preparação para conter e mitigar a COVID-19 e apoiar a continuidade dos serviços de saúde de rotina; 3) Reforçar a consciencialização do público através de uma abordagem integrada de comunicação dos riscos e envolvimento da comunidade em relação à COVID-19, incluindo uma componente psicossocial, nos 47 Estados-Membros; 4) Acelerar o apoio a um processo transparente para definir as prioridades de investigação e inovação, com vista a agilizar e aumentar a investigação, desenvolvimento e a disponibilidade equitativa de terapêuticas, vacinas e meios de diagnóstico candidatos; e 5) Efectuar uma monitorização e avaliação robustas e contínuas das capacidades de resposta, usando os principais indicadores de desempenho (PID) em TODOS os países.