A resposta à COVID-19 na Região Africana da OMS Fevereiro a Julho de 2020
Antes ainda de ter sido notificado na Região Africana da OMS, a 25 de Fevereiro de 2020 na Argélia, o primeiro caso confirmado de COVID-19, a OMS já estava a trabalhar com governos e parceiros para reforçar as capacidades de preparação e de resposta. Este relatório detalha os progressos alcançados e as principais realizações nos primeiros seis meses da resposta, bem como as prioridades e os desafios que se avizinham.
A maioria dos países africanos tomou medidas rápidas desde o início, e é em grande parte graças a estes esforços, limitando as concentrações e reforçando as capacidades de saúde pública, que o número de casos e de mortes em África continua inferior ao de outras partes do mundo.
Gostaria de expressar o meu sincero apreço a todos os doadores e parceiros que apoiaram o trabalho da OMS na Região Africana e contribuíram para os resultados apresentados no presente relatório. A pandemia de COVID-19 pôs em evidência o facto de que ninguém está seguro até estarmos todos em segurança, e reafirmou a importância da solidariedade internacional.
No momento em que publicamos este relatório, a 1 de Novembro de 2020, há mais de 1 318 254 milhões de casos notificados de COVID-19 na Região Africanada OMS, e infelizmente 29 901 pessoas perderam as suas vidas. Nos últimos sete dias, registaram-se 31 621 novos casos e 406 novas mortes.
Esta situação continua a exigir uma atenção e uma acção colectiva urgentes. É necessário um apoio contínuo para que os países possam capacitar as pessoas a desempenhar o seu papel e a tomar medidas preventivas, para assegurar a continuidade dos serviços essenciais e reforçar os sistemas de saúde, e para facilitar a recuperação social e económica desta crise. É igualmente necessária uma acção acelerada em matéria de investigação e desenvolvimento na Região Africana, incluindo o reforço da capacidade de regulamentação e planeamento da distribuição, para garantir que os países estejam prontos quando uma vacina segura e eficaz estiver disponível.
Nestes tempos difíceis e sem precedentes, precisamos de trabalhar em conjunto para aproveitar as oportunidades de reconstruir melhor, de fazer avançar a cobertura universal de saúde e de aumentar a equidade nas nossas sociedades. Trabalhando em conjunto com governos, parceiros e comunidades, podemos salvar vidas, promover a saúde e servir os vulneráveis na luta contra a COVID-19, e para além dela.